sexta-feira, 28 de junho de 2013

Dez perguntas para refletir se quer ou não abrir um negócio

Ser sincero consigo mesmo é fundamental na hora de empreender
Uma empresária e consultora do ramo da Beleza, dá dicas sinceras para você não se arrepender na hora de empreender
Rosana Bandeira é empresária há 10 anos do seu Salão de Beleza e Instituto de Depilação e diz que quando é consultada sobre sua fórmula do sucesso, prefere começar questionando o quanto a pessoa realmente quer empreender, e se está disposta a abrir mão de certas coisas, "Conto a pior parte logo de cara. Faço as perguntas para saber se a pessoa realmente terá os resultados esperados ao investir em um negócio desse ou outro qualquer!" afirma convicta Rosana, que já fez consultorias para amigas e empresárias que queiram abrir um negócio como o dela, e na primeira reunião já descarta ou engaja com as seguintes perguntas:
 1) Você está preparada para ficar 3 anos sem comprar uma calcinha?
 2) Como você pretende sobreviver financeiramente nesse período?
 3) Caso você precise substituir sua ajudante geral (faxineira), você fara isso?
 4) Se em três anos você não estiver alcançado o lucro esperado, qual seu plano B?
 5) Você está preparada para não ter férias? Gosta de trabalhar aos finais de semana?
 6) Consegue recusar um "happy hour", um casamento, um evento importante de família? E vários?
 7) Você sabia que se você investir o mesmo dinheiro em você mesmo, se capacitando, seu retorno financeiro será maior no mesmo prazo trabalhando em uma empresa privada com todos os benefícios?
 8) E quando você quiser se aposentar, você vai vender a empresa?
 9) O que você fará quando não quiser ou não puder mais trabalhar em sua empresa?
10) Você tem medo de dívidas? Consegue entrar em um limite bancário para honrar com a sua folha de pagamento?"
Diante de tantas perguntas profundas, muitas pessoas acabam desistindo de empreender, pois percebem que o sacrifico é grande, que a caminhada e longa e isso, a maioria não tem paciência para esperar. "Quando eu digo que hoje após 10 anos e que tenho algum retorno mais concreto, as pessoas acabam achando muito tempo para esperar" afirma Rosana.
Segundo ela, é que tanto as franquias quanto as consultorias e o Sebrae, acabam vendendo uma imagem de que empreender é fácil e que você ficará rico em pouco tempo, mas não deixam claro os caminhos das pedras. É quando a pessoa abre o negócio, demora para ter retorno mas não está preparada financeiramente e nem psicologicamente para esperar. "Não me arrependo e amo o que faço. Mas gosto de ser sincera e mostrar que se for por dinheiro, há várias opções menos sacrificantes. As empresas que tem sucessos são de donas que realmente se identificam com o trabalho. Em qualquer tipo de negócio o dinheiro deve ser uma consequência de dedicação diária e não objetivo." ensina Rosana.
Fonte: Revista Incorporativa As matérias aqui apresentadas são retiradas da fonte acima citada, cabendo à ela o crédito pela mesma.

Governança corporativa nas PMEs

Conheça os 10 pontos importantes que vão ajuda-lo a estruturar o seu projeto de governança corporativa básica.

Jerônimo Mendes.


Em primeiro lugar, vale dizer que não é mais necessário inventar a roda. Depois de tudo o que já vivemos e conquistamos, basta utiliza-la com sabedoria. O termo “governança corporativa” ainda assusta, entretanto, é mais simples do que se imagina.
Na definição do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, o termo define bem o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal.
De maneira geral, as boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua perenidade com base em quatro princípios importantes: 1) transparência; 2) equidade; 3) accountability (prestação responsável de contas); 4) responsabilidade corporativa.
Obviamente, uma PME (Pequena e Média Empresa) não consegue levar isso ao pé-da-letra, entretanto, precisa pensar sobre isso. Como eu digo sempre, quando você é pequeno, ninguém se importa, entretanto, quando você começa a incomodar os grandes, eles vão querer bater em você o tempo todo.
O papel da governança corporativa é simples e diz respeito ao seguinte:
1)  Administração de riscos: qual é o investidor ou o sócio que vai colocar dinheiro no negócio para perder;
2)  Perenidade: ninguém deseja abrir uma empresa para fechar daqui a cinco ou dez anos;
3)  Poder compartilhado: distribuição ponderada da autoridade e da responsabilidade entre diferentes sócios, executivos e membros do conselho;
4)  Geração de valor: o que a empresa vai produzir de fato para todos os stakeholders (sócios, clientes, governo, empregados, fornecedores e a sociedade em geral).
Em geral, as PMEs não têm cultura nem dinheiro para implantar um sistema básico de governança corporativa, pois, grande parte delas precisa concentrar o seu tempo nas necessidades mais prementes e na sobrevivência do negócio.
Tudo isso é importante e necessário, mas como fazer para implantar a ideia na sua empresa?  A voz da experiência: vá por partes, mas não deixe de fazê-lo. A maioria das grandes empresas começou da mesma maneira e evoluiu com o tempo.
O modelo IBGC seria ideal, porém, como eu disse anteriormente, pensar em governança ao mesmo tempo em que você tenta sobreviver no mercado não é fácil. Pensando nisso, eu desenvolvi um Sistema de Governança Corporativa Simplificado, o qual poderá ser implantado por etapas.
Na medida em que a empresa for crescendo, não tem como fugir disso, porém, se você tentar implantar tudo de uma vez, há uma grande chance de se perder no caminho e se desmotivar. Para evoluir nos negócios é necessário evoluir também na gestão.
Vejamos os principais pontos a serem abordados:
1)  Acordo Societário: é a primeira coisa que você deve se preocupar quando têm sócios; retiradas, pró-labores, entrada e saída da sociedade, admissão ou não de parentes; é, em geral, o ponto da discórdia em caso de dissolução da sociedade.
2)  Estrutura Organizacional: o mínimo que se deve fazer para evitar sobreposições de cargos e funções; quais são os níveis hierárquicos necessários para que cada um saiba exatamente o seu papel na empresa.
3)  Matriz de Responsabilidade: quem faz o quê? Quem responde a quem? Qual é o papel de cada área definida na estrutura organizacional?
4)  Planejamento Estratégico: quem não sabe para onde vai qualquer lugar serve; visão, missão, valores, diretrizes principais; objetivos, metas, indicadores, plano de ação; o seu posicionamento estratégico no mercado?
5)  Políticas Organizacionais: todas as áreas precisam definir suas regras ou diretrizes de relacionamento com clientes, fornecedores, empregados e sócios; sem padronização não há coesão.
6)  Processos bem definidos: a maneira como as coisas devem ser feitas para não criar dependência das pessoas; o modus operandi de cada processo ou atividade dentro de determinados padrões de qualidade e eficiência;
7)  Plano de Cargos e Salários: pode estar inserido na política de recursos humanos e quando não existe, os critérios de admissão, treinamento, promoção e demissão ganham um caráter injusto e subjetivo incapaz de atender os interesses internos.
8)  Controle e Monitoramento: quais os principais indicadores de sucesso do negócio? Você tem um ERP (software) básico para controle das suas operações? O seu contador aparece de vez em quando para discutir os resultados? Sua empresa tem um sistema de controle de relatórios gerenciais? Você compartilha os resultados com a equipe?
9)  Conselho de Administração: você não precisa necessariamente montar um conselho como recomenda a Lei das S/A, entretanto, se os negócios estão em família, isso não o impede de reunir os membros periodicamente para discutir os resultados e definir os rumos do negócio; a prestação responsável de contas recomenda que tudo seja compartilhado, não apenas os resultados, mas a atribuição de responsabilidades.
10) Auditoria: quer estabelecer um caráter de seriedade para o negócio? Já pensou em submeter o negócio a uma Auditoria Externa uma vez por ano? Faça isso não apenas para demonstrar a seriedade, mas para corrigir as falhas que, mais dia, menos dia, tendem a atrapalhar o desenvolvimento do negócio.
Na prática, não basta dizer que tem, mas é necessário demonstrar todos os dias que a gestão da empresa não se restringe apenas a um ou outro sócio. Empresas responsáveis demonstram isso por meio de prestação de contas e compartilhamento das informações com frequência a fim de se manterem vigilantes perante as incertezas do mercado.
 Pense nisso e empreenda mais e melhor!
Fonte: Administradores.com 
As matérias aqui apresentadas são retiradas da fonte acima citada, cabendo à ela o crédito pela mesma.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Folha de Pagamento Digital - EFD - Social

A Folha de Pagamento Digital , parte da chamada Escrituração Fiscal Digital das Informações Sociais (EFD-SOCIAL), já deve ser vista como realidade nas empresas. Os próximos meses serão de muito trabalho para os profissionais das áreas de Recursos Humanos, relações do trabalho, contábil, fiscal, tecnologia da informação e desenvolvimento.

O Propósito da EFD Social é recepcionar no ambiente do Sped as obrigações tributárias, trabalhistas e previdenciárias das empresas sobre trabalhadores em um único arquivo digital.
Será produto da EFD Social:

-Folha de Pagamento Digital Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Previdenciárias e Trabalhistas e povoamento de base de dados -Folha de Pagamento Digital Simplificada Escrituração Simplificada na Web para pequenos empregadores (MEI, Segurado Especial, Empregador Doméstico, Pessoa Física equiparada à empresa e Simples Nacional) -Registro de Eventos Trabalhistas (RET) -Banco de Dados com “Visão Empregado” – Base de dados com a visão da vida laboral do empregado e visão contracheque -DCTF Prev – Unificação dos procedimentos no âmbito da RFB de cobrança, parcelamento e certidão negativa -Portal do Trabalhador Sistema de Consulta das Informações de Empregados e Autônomos -Sistema de Consulta da Declaração – Portal do Empregador -Módulo Reclamatória Trabalhista -Plano de capacitação e divulgação na sociedade civil

- Atendimento integrado aos órgãos da administração direta e indireta federal 

www.realicontabilidade.com.br 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Existe possibilidade de alterar uma NF-e emitida?

Após ter o seu uso autorizado pela SEFAZ, uma NF-e não poderá sofrer qualquer alteração, pois qualquer modificação no seu conteúdo invalida a sua assinatura digital.

O emitente poderá:
Cancelar a NF-e, por meio da geração de um arquivo XML específico para isso. Da mesma forma que a emissão de uma NF-e de circulação de mercadorias, o pedido de cancelamento de NF-e também deverá ser autorizado pela SEFAZ. O leiaute do arquivo de solicitação de cancelamento poderá ser consultado no Manual de Integração do Contribuinte. Antes deve-se observar se o cancelamento atende a legislação tributária vigente.

Emitir nota fiscal eletrônica complementar, ou uma nota fiscal eletrônica de ajuste, conforme o caso. Antes deve observar se está de acordo com a legislação tributária vigente.

Sanar erros em campos específicos da NF-e, por meio de Carta de Correção Eletrônica - CC-e transmitida à Secretaria da Fazenda. Este serviço foi implantado em algumas Secretarias de Fazenda e nas duas SEFAZ Virtuais da NF-e (SVAN e SVRS), o contribuinte deve se informar em seu estado sobre esta disponibilização. Nos estados em que a CC-e ainda não foi implantada a empresa emitente de NF-e poderá emitir Carta de Correção, em papel, conforme definido através do Ajuste Sinief 01/2007.


Fonte Systax.